Sensibilidade feminina no mundo do toiro
Realizou-se na passada sexta-feira dia 29, um jantar colóquio sobre a a mulher no mundo do toiro uma organização do Clube Taurino Vilafranquense. Contou com a presença de Sónia Matias, Ana Batista, Ana Rita as três cavaleiras tauromáquicas de alternativa, Mara Pimenta praticante, Raquel Carvalho ganadera, Joana Bento mulher e irmã de forcados e Alexa Jesus artista plástica sob a moderação de Catarina Bexiga.
Foram relembradas nomes femininos que apartir década de quarenta do século vinte tentaram ganhar espaço no toureio a cavalo: “ O toiro nunca pediu bilhete de identidade, se pela frente tem um homem ou se tinha uma mulher o que realmente pede é que haja valor e muito valor” como realçou Catarina Bexiga ao fazer a introdução ao colóquio.
Foram-se contando vivências realçando-se muito a sensibilidade, o toque feminino no mundo taurino entre as convidadas, desde as dificuldades encontradas pela Sónia Matias e Ana Batista quando apareceram no mundo taurino, e pelas maiores facilidades que teve a Ana Rita e agora a Mara Pimenta.
Raquel Carvalho é uma ganadera que foi ao longo da sua adolescência aprendendo com seu pai, um papel de extrema importância na ganadaria que ela própria considera ter passado por duas fases uma de aprendizagem e outro em que a sua experiência já permite impor decisões importantes na ganadaria.
Joana Bento que contou um pouco do sentimento e tipo de vida que tem a mulher de um forcado e como é o caso dela e ser também irmã de forcado.Para Alexa Jesus artista plástica, referiu que apesar de vilafranquense nunca acompanhou o mundo do toiro e este momento seria o seu iniciar.
Carlos Silva