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Temporada de Inverno no Clube Taurino Vilafranquense 2018/2019

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 Temporada de Inverno no Clube Taurino Vilafranquense 2018/2019

  Primeiro jantar/Colóquio : Matadores de Toiros , a passagem de testemunho

Teve inicio no dia 16 de Novembro a Temporada de Inverno do Club Taurino Vilafranquense com um Jantar/Colóquio subordinado ao tema” Matadores de Toiros” a passagem de testemunho” .A sede desta casa de aficionados estava apinhada ,e foram muitos os que não puderam participar no jantar ,já que o “cartel” dificilmente poderia ser mais aliciante se colocou o anuncio de “ não há bilhetes” .Os Matadores de  toiros Rui Bento Vasques e Eduardo de Oliveira compartiram cartel com seus pares mais jovens António João Ferreira e Nuno Casquinha, com Maurício do Vale a moderar.

O ambiente aficionado a acolher, no qual se destacava ,para alem dos cabeças de cartaz, essa imensa figura do toureio que se chama José Júlio ,proporcionou  uma tão  agradável como interessante e profunda troca de ideias sobre um tema central para a Festa dos nossos dias:  qual o futuro do toureio a pé em Portugal?

Os mais veteranos ,Rui Bento Vasques e Eduardo de Oliveira ,receberam o testemunho que lhes foi legado pelos pioneiros Diamantino Viseu, Augusto Gomes ,Manuel dos Santos ,António dos  Santos ,e Francisco Mendes. Que levaram o toureio a pé a um patamar inédito no nosso País, ao ombrearem, se não mesmo ao superarmem popularidade, os seus companheiros que toureavam a cavalo. Sucedeu-lhe a geração de oiro, com ,pela ordem de alternativa, José Trincheira ,José Júlio ,Armando Soares, José Simões ,Amadeu dos Anjos e Fernando dos Santos, que mantiveram bem alto o nível da Arte de Montes no nosso país .Uma geração bem cedo renovada com as alternativas de Mário Coelho ,José Falcão e Ricardo Chibanga ,que lhes seguiu as pisadas e manteve o toureio a pé no patamar da Festa no nosso país.

Depois ,porem, o toureio a pé veio a perder importância na nossa Festa. Isto apesar do aparecimento de António de Portugal, Vítor Mendes (o que  maior impacto teve no panorama internacional onde se afirmou com incontornável figura mundial durante temporadas a fio no topo do  escalafón). Manuel Moreno e, logo a seguir Rui Bento Vasques ,Eduardo de Oliveira, Parreirita Cigano e José Luís Gonçalves, que começaram a encontrar mais dificuldades para exibir em Portugal o valor que lhes sobrava.  A Pedrito de Portugal foram dadas .e por ele esbanjadas, as melhores oportunidades .Assim,  quando chegamos a toureiros como Paco Velasques e Luís “Procuna”,quase todas as portas lhe foram encerradas. Algumas porem ,se vão abrindo ,por muito mérito como António  João Ferreira , nuno Casquinha ou Manuel Dias Gomes. Porém ,apesar do valor que derramam em cada tarde ou noite que se lhes oferece para tourear, e do triunfo que alcançam na praça ,os contratos não se repetem.

Mas os bons aficionados ,e os bons toureios ,resistem. Mas não se deixam de interrogar: o que acontecem entre 1047 e 2028 ?Como fomos chegar ao ponto a que se chegou apenas 71 anos depois da alternativa de Diamantino Viseu ? Faltam aos toureiros do presente o valor e arte para romperem  e mover as multidões? Falhou alguma coisa na passagem de testemunho entre a geração de Rui Bento Vasques  e Eduardo de Oliveira e a de  António João Ferreira  e Nuno Casquinha ? ou os interesses que se movimentam ao redor da  Festa  que tapam as oportunidades a quem que o pode triunfar ?

Estes foram ao questões para o debate inicial. Depois, foram horas de puro deleite a falar de toiros ,de modo a enriquecer a conhecedora afición  presente, que prometem  voltar para o próximo jantar/Coloquio, com o tema da dificuldade que os jovens Cavaleiros  tauromáquicos também apresentam para superar os seus maestros ainda  no ativo 


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