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As imagens da corrida de dia 5 em Montemor

Jantar comemorativo de 84º Aniversário do Grupo Tauromáquico sector 1

Corrida Goyesca / Corrida “FLASH”

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Corrida Goyesca/Corrida “FLASH”

A “Corrida Goyesca”propõe-se reconduzir-nos ao século XVIII espanhol, retratado pelo Pintor Francisco Goya y Lucientes (1746-1828) nas 33 gravuras a água-forte que ficaram conhecidas como “La Tauromaquia de Goya”.

Através dos trajes e de algumas sortes do toureio recuamos assim até aos anos da transição do século XVIII para o século XIX, quando se começam a fixar as regras da lide e a fundamentar-se a plástica da intervenção do artista. No fundo, o estabelecimento das bases lógicas, éticas e estéticas hão de conduzir à expressão actual do toureio.

O “traje goyesco” é o resultado da combinação de formas de vestir tradicionais das várias regiões de Espanha, com laivos de moda estrangeira “importada” tanto pela nobreza como pela casa real. O traje masculino é composto por camisa branca, faixa na cintura, jaqueta curta, bordada e abotoada, lenço ao pescoço, fazendo conjunto com a

faixa, calça justa até abaixo do joelho e meia branca. Na cabeça, usavam uma rede preta, terminada em borla. Completa-se o “traje goyesco” com a capa espanhola, chapéus de dois ou de três bicos e sapato afivelado.

Nas gravuras de “La Tauromaquia de Goya” identificam-se várias sortes tanto de toureio a cavalo, como de toureio a pé, umas que prevaleceram e outras que caíram em desuso. Todavia, a gravura do “Saltador da Garrocha”, (“Juanito Apiñami”, em Madrid), que apenas se vê neste tipo de corridas, permanece como a sorte mais emblemática, pelo vigor e beleza que homem e toiro lhe emprestam. É, por si só, o ícone, a imagem de marca, da Corrida Goyesca e que esta noite será executada por Raul Ramírez.

Nesta noite, o Matador de Toiros José António “Morante de la Puebla” lidará 4 toiros de Zalduendo.

Mas, porque na alma espanhola toiros e flamenco estão amiúde de “braço dado”, a corrida contará com a participação do “Cantaór Flamenco” Diego “El Cigala”, que abrilhantará, com o duende, com o “embrujo” da sua voz, várias fazes das actuações de “Morante de la Puebla.

O Campo Pequeno tem assim a honra de apresentar aos aficionados e ao grande público um espectáculo inédito por combinar entre si duas expressões artísticas do mais profundo significado – a tauromaquia e o cante flamenco – servida por dois dos seus maiores expoentes de sempre!

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