II Gala Entre Toiros & Toureiros
Após mais uma gala cumpre-nos realizar uma retrospetiva e perceber o que houve de bom e o que ter em conta para melhorar.
Somos pequeninos comparativamente a muitos, mas
estamos para ficar, sem passar por cima de ninguém, mas sem que ninguém passe
por cima de nós.
Não sinto necessidade de justificar os prémios
atribuídos, mas se o tivesse que fazer, diria que foram para quem, no meu
entender, mereceu… Estou certo? Estou errado? Não sei…
Todos trabalhámos para que no final da temporada
seja na realidade apenas um, ou uma premiada, a festa dos toiros.
Muitos, até mesmo antes da gala, me
perguntaram, mas porque carga de água fão fazer uma entrega de prémios sem
jantar? A resposta foi a mesma para todos, porque quero que o público tenha o
contacto que nós (comunicação social taurina) temos, ou seja quero abrir portas
a todos aqueles que vivem a tauromaquia e que na realidade a fazem continuar a
existir, possam ir para além da praça, ou das festas populares, quero que
partilhem um pouco da “intimidade” to toureiro e esta foi (no meu ver) a melhor
forma para isso. Abri portas do Fórum Cultural de Alcochete e deixei entrar
quem quis e desta forma premiar ainda mais quem foi premiado.
Nada melhor que sevilhanas e fado para servir
como acompanhamento à tauromaquia, por isso servi… Se a isso podermos juntar
jovens talentos de Alcochete, minha terra e concelho sede da Entre Toiros &
Toureiros, melhor.
Atuações muito boas das Sevilhanas Rocieras de
Alcochete, fadamos muito bem conseguidos pelo jovem João Costa, pelo não menos
jovem (mas mais batido nestas andanças) Miguel Caninhas, pelo experiente
Maurício do Vale e para terminar a belíssima voz da jovem Inês Pereira.
Penso que os ingredientes estiveram servidos,
quem esteve gostou (pelo menos esse foi o feedback), ouvi: Diferente, gostei…
Muito bom… Parabéns…
Pormenores que me/nos fazem continuar e
acreditar que vale a pena, independentemente das guerrinhas constantes do:
Tenho mais visualizações que tu… Estamos cá todos para o mesmo (pelo menos
acho), que é esta “mui nobre e bela arte”, a tauromaquia.
Entrámos agora em “estágio” para a nova
temporada, a passada já lá vai, agora venham mais e cada vez melhores atuações
e que em 2017 quando organizarmos a nossa III gala voltemos a inovar e a
surpreender, sermos diferentes, mas que lá no fundo continuemos a dignificar a
mais antiga arte portuguesa.
João Batista